Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo.
Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente.
Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado.
Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Ato falho no julgamento de Celso Daniel
Acabo de ler nos jornais que o julgamento de cinco acusados pela morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, envolve um “duro embate” entre o ministério público e o PT. É uma piada.
A polícia civil de São Paulo fez uma investigação e concluiu, após ouvir todas as testemunhas disponíveis, que ocorreu um crime comum. Meses depois, o inquérito foi reaberto. Chegou-se a mesma conclusão. Quatro anos depois da morte de Celso Daniel, uma delegada, Elizabeth Satto, foi encarregada de refazer a investigação. Chegou ao mesmo resultado: crime comum. Por determinação do presidente Fernando Henrique Cardoso, a Policia Federal colocou um delegado para investigar o caso. Ele chegou a mesma conclusão.
Há um confronto de opiniões, sim, mas entre a Polícia Civil + a Polícia Federal, contra o Ministério Público. Os procuradores dizem que foi um crime encomendado, ou de mando.
Você pode ter qualquer opinião sobre o caso. Quem diz que é um conflito político entre o MP e o PT deveria admitir a hipótese oposta, de que esteja ocorrendo um “embate” entre a Policial Civil e o PSDB.
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