num calabouço de um castelo
Condenado a amar tudo de você
Beber o veneno da sua essência
Não dirás que o tempo fazedor
das nossas histórias e a escuridão
que me deixaste irá apagar
o meus sentimentos.
Amar-te foi ter que me condenar
a dar-lhe tudo de mim.
O castelo agora desmorona.
Ouço trovões, o medo.
O esquecimento me torna imortal,
as viagens pelos meus sentimentos
congelaram e estacaram os ferimentos.
Não existe mais felicidade
São dias tristes, de lágrimas.
No porão do esquecimento
resta-lhe o ser poeta
com suas linhas tortas
e seu veneno amor.
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